Chegamos em setembro. Mês que acontece a 24° parada do orgulho LGBTQI+ no Rio de Janeiro, e mês que protagonizamos a polêmica envolvendo o prefeito Marcelo Crivella em querer recolher todos os livros que possuíam essa temática da Bienal do livro desse ano.
Por isso, o Cafeína Pop resolveu reunir alguns filmes com a temática LGBTQ+ que não possuem tanto reconhecimento e precisam ser exaltados! Na lista há produções estrangeiras e brasileiras, confira:
Além da fronteira:
O filme é uma especie de Romeu e Julieta gay que envolve uma polêmica: o relacionamento de dois rapazes que vivem na fronteira entre Israel e a Palestina. Pra quem não sabe, é proibido o relacionamento entre esses dois povos que ainda vivem em guerra. A trama foi lançada em 2013, mas ainda aborda temas muito atuais. O elenco é formado por Michael Aloni, Nicholas Jacob e é dirigido por Michael Mayer.

Hoje eu quero voltar Sozinho:
A produção brasileira dirigida por Daniel Ribeiro conta a história de Leonardo que é cego e conhece Gabriel, um novo menino que aparece em sua escola. O filme é uma lição de como é possível se apaixonar por alguém desapegando dos padrões estéticos e beleza física. A trama é recheada de cenas fofas e tem no elenco Ghilerme Lobo e Fabio Audi.

Azul é a cor mais quente:
Adèle é uma adolescente que enfrenta os desafios da chegada da maturidade. Sua vida toma um rumo inesperado ao conhecer uma encantadora garota de cabelo azul, com quem começará uma intensa relação e uma viagem de descobertas e prazer. O filme é de 2013 e a produção brasileira tem como diretor Abdellatif Kechiche.
A Garota Dinamarquesa:
A Garota Dinamarquesa, baseado no livro de Davis Ebershoff e dirigido por Tom Hooper, tenta trazer à tona a verdadeira história de Lili Elbe (1882-1931), conhecida por ser uma das primeiras pessoas transgênero a fazer a cirurgia de mudança de sexo. Antes disso, Elbe vivia como Einar Wegener, um pintor bem-sucedido casado com a também pintora Gerda Wegener, na Copenhagen da década de 1920.
Atormentado, ele contemplava o suicídio por não compreender sua identidade. Interpretado por Eddie Redmayne, que levou o Oscar por sua interpretação em A Teoria de Tudo, a personagem entra em uma espiral de questionamentos sobre seu gênero. Assista ao trailer.

Orações para Bobby:
Esse filme envolve uma temática importante: o preconceito no meio LGBTQi+ A católica devota Mary Griffith tenta “curar” o filho homossexual Bobby, mas ele acaba se suicidando com a pressão da sociedade e a mãe se torna defensora dos direitos gays. (alerta de gatilho). O filme é de 2009 e é dirigido por Russell Mulcahy.
