O Mal não espera a noite – Midsommar fala sobre Dani (Florence Pugh) que após sofrer uma grande perda, está se preparando para visitar a comunidade de Pelle, um dos amigos do seu namorado Christian (Jack Reynor), na Suécia. O grupo composto de 5 pessoas chega na comunidade, onde à princípio parece calma, pacata e apenas com costumes distintos dos ocidentais.
É uma obra cinematográfica longa comparado com o padrão, mas conforme tem uma construção de acontecimentos até o clímax faz com o espectador se perca dentro da narrativa. É possível dizer que em alguns momentos rola uma quebra da quarta parede, e quem estiver vendo pode sentir uma troca de olhares com diversos personagens.
Destaques para Florence Push e Will Poulter (famoso por ter feito Colin em Black Mirror: Bandersnatch) que vivem a Dani e o Mark, respectivamente. Enquanto a protagonista nos causa uma empatia com sua dor e agonia, e que é a primeira a se atentar para os acontecimentos estranhos da vila, o coadjuvante traz a quebra cômica que o filme precisa por sua carga emocional e psicológica tão forte.

Além disso, todo o relacionamento de Christian e Dani que consiste em um elo composto por uma pessoa manipuladora e cínica que quer romper com ele mas não sabe como e por alguém tão afetado psicologicamente que acredita que o outro é a sua base e seu alicerce perdoando e achando justificativas mal contadas para erros do parceiro. Do começo até o fim, tudo o que acontece na narrativa tem ligações diretas e indiretas com à aldeia de Pelle.
O longa foi dirigido e roteirizado por Ari Aster, que ficou conhecido pela direção do filme Hereditário e com certeza, não nos decepcionou com a entrega de Midsommar. O lançamento está previsto para 19 de setembro e é uma ótima pedida para, principalmente, os cinéfilos de plantão.
Confira o trailer do filme: