Depois do lançamento de “Stupid Love” que marca a volta de Lady Gaga para o cenário musical após o “Joanne” de 2016, ela anunciou o “Chromatica“, que estava previsto para ser lançado no dia 10 de abril, mas devido a pandemia de Coronavírus, chegará as plataformas no dia 29 de maio. E O que sabemos é que o álbum tem uma mãozinha da produção de Ryan Tedder, do OneRepublic – responsável pela produção do “25” de Adele, “Kaleidoscope” do Coldplay, “4” de Beyoncé e “Rebel Heart” da Madonna.
Gaga fazia uma residência em Vegas e foi premiada com a trilha sonora de “Nasce uma Estrela“, mas ainda não era o suficiente para os fãs que esperavam que ela voltasse para música pop.
Com o lançamento do single que iniciava a nova era, somos jogados em um mundo completamente diferente da estética que vinhamos seguindo no cenário musical, embora a sonoridade da música remeta muito ao Artpop (2013).

A palavra “Cromática” traduzida para o português significa “A arte de combinar as cores”. No conceito de Gaga, a mesma palavra da o nome a um lugar onde uma população de um país ou um planeta específico. O clipe traz alusões a animes e desenhos antigos como Sailor Moon, Jaspion, Power Rangers – não muito diferente da estética já apresentada em sua residência em Vegas – intitulada “Enigma”.
Embora Gaga apareça em tons de rosa nesse primeiro clipe, ela deve explorar novas cores – já que o conceito principal do álbum é esse. Os video-clipes devem seguir uma estética mais Cyberpunk e vaporwave levando em consideração de em cada parte de “Stupid Love”, os dançarinos trazem novos figurinos, para introduzir o que talvez sejam as cores e que compõe os próximos lançamentos.

Falando da sonoridade, a mamãe monstro deve trazer um conceito mais trash dos anos 90, não se distanciando muito do que Dua Lipa já vem apresentando com o “Future Nostalgia”, mas, Gaga deve trazer elementos do K-pop e do J-Pop (que ficou muito famoso no Japão nos anos 90) para incorporar entre as faixas e criar um som diferente da estética americana.
Outro ponto forte do álbum são as participações de BlackPink e Ariana Grande no álbum, abraçando o público mais jovem, responsável por tantas reproduções no Youtube e nas plataformas de stream.
“Chromatica” no final das contas tem tudo para ser um grande acerto de Gaga e trazê-la de volta aos tops da música pop, mas ainda sim, é necessário que a artista tenha cautela. Ela está saindo de uma zona de conforto que não vimos desde 2013, e não seria bom para a imagem dela que o mesmo fracasso se repetisse.
Confira a tracklist oficial do álbum:
- “Chromatica I”
- “Alice”
- “Stupid Love”
- “Rain On Me” (com part. de Ariana Grande)
- “Free Woman”
- “Fun Tonight”
- “Chromatica II”
- “911”
- “Plastic Doll”
- “Sour Candy” (com part. de Blackpink)
- “Enigma”
- “Replay”
- “Chromatica III”
- “Sine from Above” (com part. de Elton John)
- “1000 Doves”
- “Babylon”
Um comentário em “O que esperar do “Chromatica”, o novo álbum de Lady Gaga”